O Hospital de Urgências de Trindade alerta sobre os cuidados que as pessoas precisam ter com as notícias que circulam pelas mídias sociais sobre os casos de coronavírus. É fato que a pandemia é grave e exige cuidados, por isso o Hutrin segue rigorosamente o procedimento preconizado pelo Ministério da Saúde e a Secretaria de Saúde de Goiás. “Todo caso suspeito é encaminhado para exame no HDT, em Goiânia, e recomendamos que enquanto o resultado não sair a pessoa fique em isolamento domiciliar”, explica Getro de Oliveira Pádua, diretor do Hutrin.
Os profissionais de saúde estão tomando as providências necessárias dentro do âmbito hospitalar, mas reclamam da falta de bom senso de alguns blogueiros, que para ganhar audiência postam informações para gerar pânico. “Nenhum caso foi confirmado aqui no Hutrin e a gente entende que as pessoas com medo vêm ao hospital ao menor sinal de gripe, mas o que estamos vendo nas mídias sociais é gente querendo espalhar o pânico. Isso só prejudica o atendimento de quem precisa”, analisa Getro.
Esclarecimento
Para evitar mal entendidos e coibir a divulgação de informações erradas citando o Hutrin o diretor do hospital contou que até agora duas pessoas apresentaram suspeitas de coronavírus e nenhum foi confirmado. “Uma caso foi de uma menina que já teve o exame negativado. Outro, encaminhamos para o HDT na segunda-feira (16), e assim que sair o resultado divulgaremos.”
O que é caso suspeito?
Getro também resume o que são casos suspeitos: “são aquelas pessoas que viajaram para o exterior, tiveram contato com algum caso confirmado ou com alguém que voltou de viagem do exterior recentemente”. Nesses casos faz-se a coleta de material para exame no Hutrin e a pessoa se estiver sem sintomas é orientada a ficar em casa aguardando o resultado. Se o suspeito apresentar algum sintoma de doença é encaminhado diretamente para o HDT.
Bom senso e cuidado
Nesse momento, todos que trabalham no Hutrin estão mobilizados para atender pacientes, sejam eles com suspeita de coronavírus ou qualquer outra enfermidade e precisam do máximo de colaboração para que o pânico não superlote o Pronto Socorro. “Precisamos estar atentos aos sintomas e também às informações que chegam por fontes não oficiais. Por favor, não repassem boatos e nem suspeitas de casos. Isso só gera pânico”, pede o diretor do Hutrin.