Entre os 8.052 atendimentos, 43,50% foram classificados como fichas verdes, indicando baixa urgência.
O Hospital Estadual de Trindade – Walda Ferreira dos Santos (Hetrin), unidade do governo de Goiás, que normalmente registra uma média de 6 a 7 mil atendimentos mensais, bateu um recorde no mês de abril, com 8.052 atendimentos no Pronto-Socorro (PS). Com a chegada do outono e mudanças de temperatura características da época do ano, é bem comum um aumento na incidência de atendimentos relacionados às doenças respiratórias e alérgicas, como é o caso da gripe, asma alérgica, sinusite, rinite, bronquite, entre outras doenças da estação.
O Hetrin, unidade administrada pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento – IMED, que é referência em urgência e emergência na região, tem registrado o aumento no número de pacientes no Pronto-Socorro nos últimos meses. As principais razões de procura por atendimento foram doenças do aparelho respiratório e doenças infecciosas.
O aumento da demanda tem exigido ainda mais dos profissionais atuantes no Pronto-Socorro, o qual funciona 24 horas por dia. O Hospital Estadual de Trindade é uma unidade com perfil hospitalar de urgências e emergências.
Classificação de Risco
Quando um paciente chega para atendimento no Hetrin, é protocolo realizar sua classificação de acordo com a gravidade de seu quadro clínico. Assim, as pessoas que apresentam risco de vida são atendidas primeiro. Os casos que envolvem serviços básicos, com a classificação de azul ou verde, também podem ser atendidos pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) dos municípios. Esses centros são os responsáveis pela avaliação primária e inserção de pacientes graves que necessitam de atendimento especializado no sistema de regulação estadual.
No Brasil, em geral, a classificação mais comum é fundamentada no Protocolo de Manchester, que consiste em um método de classificação de riscos amplamente utilizado no mundo para determinar quais são os atendimentos prioritários nas unidades de emergência. Por meio desta metodologia, é possível identificar de maneira rápida quais são os pacientes estáveis e aqueles com riscos mais elevados.
É importante destacar que a demora no atendimento, às vezes relatada pelos pacientes, ocorre porque muitos casos são classificados como de menor risco e poderiam ser atendidos nas unidades básicas do município.
Para a diretora do Hetrin, Vânia Fernandes, a qualidade do atendimento permanece alta, apesar do aumento no número de pacientes e das reformas em andamento. “Registramos um aumento significativo nos atendimentos do Pronto-Socorro, com mais de 18 mil pessoas atendidas no primeiro trimestre deste ano, e continuamos operando plenamente para atender a todos”, garante a diretora.
Assessoria de Comunicação do Hetrin